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A língua mongol, também conhecida como língua mongolesa, (cirílico mongol: монгол хэл, AFI: [ˈmɔ̙ɴɢʊ̙ɮ xe̝ɮ]) é o idioma mais falado da família das línguas mongólicas.
Com cerca de 6,2 milhões de falantes, o mongol é o idioma oficial da República da Mongólia e de múltiplas regiões autônomas da China (notadamente a Mongólia Övör, ou Interior), sendo, também, falado por minorias em regiões adjacentes na Rússia. Em geral, a língua abrange a região geográfica do planalto mongol e é classificada pela UNESCO como uma "língua franca regional".
Desde 2020, o governo da Mongólia tem implementado medidas que visam promover o uso da escrita mongol tradicional, que é o sistema de escrita usado pelos falantes do mongol dentro da China. Na década de 1930, a República Popular da Mongólia, sob influência da União Soviética, passou por um processo de latinização da língua e, como as demais repúblicas socialistas da Ásia Central, adotou o alfabeto cirílico na década de 1940, o qual ainda é vastamente utilizado.
O mongol moderno surgiu a partir do mongol clássico, falado entre os séculos XVIII e XIX, e tem, como principal antecessor, o mongol médio [en], língua falada no Império Mongol dos séculos XIII e XIV. Era comum classificar as línguas mongólicas na "superfamília" das línguas altaicas, junto às línguas turcomanas e às línguas tungúsicas, mas, atualmente, a linguística acadêmica rejeita a teoria de um ancestral comum a todas essas famílias, preferindo a hipótese de que as similaridades entre elas tenham decorrido da formação de uma área linguística, isto é, do intercâmbio cultural constante.